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Coordenação do Módulo: Educação e Prática Interprofissional no contexto da saúde global

Em 2023, o Programa de Pós-Graduação em Gestão em Saúde realizou a primeira edição do módulo “Educação e Prática Interprofissional no contexto da saúde global”, que apresentou os principais conceitos e desafios relacionados ao trabalho e à educação interprofissional em saúde no contexto da saúde global. Oferecido em inglês e com metodologias ativas, o curso contou com a participação de estudantes de enfermagem, fisioterapia e fonoaudiologia.

O curso foi coordenado pelas professoras Heloíse Fernandes Agreli, Marina Peduzzi, Valéria Marli Leonello, e foi planejado e implementado em colaboração com o professor Andreas Xyrichis (King's College, Londres), que esteve presente durante todo o curso.

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Entrevista - Pesquisa interdisciplinar analisou os impactos da introdução de novas tecnologias na área da saúde

Uma pesquisa de revisão baseada em estudos observacionais analisou as consequências da introdução de novas tecnologias no setor saúde e como elas alteram os papéis profissionais e os serviços de saúde.

Heloise Fernandes Agreli, professora do Departamento de Orientação Profissional da Escola de Enfermagem (EE) da USP que realiza pesquisas relacionadas à força de trabalho em saúde e interprofissionalidade, desenvolveu uma tipologia para compreender a redistribuição do trabalho dos profissionais de saúde com a chegada de uma nova tecnologia. “O primeiro passo é entender que muitas tecnologias não são apenas introduzidas na área da saúde e mantêm os empregos iguais. Tecnologias como telemedicina e robôs que auxiliam em cirurgias mudam os serviços de saúde e os papéis profissionais”, explica Heloise. O estudo foi publicado no British Medical Journal Leader, resultado de pesquisa em parceria com a Emlyon Business School, da França, e a Universidade de São Paulo. Incluiu a análise de publicações não só na área da saúde, mas também na administração e gestão, numa abordagem interdisciplinar.

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Entrevista - Prêmio melhor tese de doutorado em Pesquisa em Enfermagem do Brasil - Prática interprofissional colaborativa e clima de trabalho em equipe na Atenção Primária à Saúde

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com especialização em Gestão de Serviços do Sistema Único de Saúde (Fiocruz) e Saúde da Família (Unifesp). Possui mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorado em Ciências da Saúde com orientação do Departamento de Orientação Profissional (Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo) e coorientação do Centro de Inovação e Liderança em Ciências da Saúde, Universidade de Southampton (Reino Unido). Sua tese “Prática colaborativa interprofissional e clima de trabalho em equipe na Atenção Primária à Saúde” foi uma das vencedoras do Prêmio CAPES de Tese 2018.

De onde veio o seu interesse em trabalhar o tema da sua tese?

O doutorado foi a forma que encontrei para responder às inquietações do meu cotidiano como gestor de uma Unidade Básica de Saúde, da Estratégia Saúde da Família: o que tornou as equipes mais eficazes? Como melhorar a colaboração interprofissional em equipes e entre equipes? Estas foram algumas das minhas preocupações. Na Estratégia Saúde da Família o acompanhamento no serviço de saúde é realizado pela equipe e não por profissional específico. Os membros da equipe precisam trabalhar de forma eficaz para que os cuidados de saúde honrem o princípio básico da integralidade. Todos os dias notava que, numa mesma instituição, com a mesma liderança e recursos semelhantes, as equipas apresentavam indicadores muito diferentes em termos de resolução e produtividade. Fiquei interessado em entender quais aspectos poderiam explicar as diferenças entre as equipes. Fiquei muito incomodado com a forte fragmentação que observei entre as ações realizadas por profissionais de diversas áreas. Ele percebeu que a falta de colaboração interprofissional gerava um impacto muito negativo no cuidado: muitas vezes os usuários dos serviços de saúde “perdiam-se” entre recomendações de enfermeiros, médicos especialistas, clínicos gerais, psicólogos, assistentes sociais, etc. melhorar a colaboração entre profissionais e entre equipes.

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Participação no lançamento do MSc in Health Management & Data Intelligence

No dia 25 de setembro, a Emlyon Business School e a Mines Saint Etienne deram as boas-vindas à 2ª turma do programa de Mestrado em Gestão de Saúde e Inteligência de Dados. Estudantes de 18 nacionalidades e diferentes origens educacionais e profissionais iniciaram o programa, com o objetivo de adquirir as competências essenciais necessárias para liderar a inovação na indústria da saúde hoje. O tema deste ano é a celebração da mulher na saúde digital. O programa está enfatizando a importância das mulheres na indústria. A coorte em si é composta por 60% de mulheres e a maioria dos professores e instrutores são mulheres, incluindo a professora Heloise Agreli.

Os estudantes participaram numa conferência com o Health Data Hub, entidade pública vinculada ao Ministério da Saúde francês. “Estamos orgulhosos de o Ministério da Saúde francês patrocinar este programa, isso mostra o quão relevante é para a atual indústria da saúde”, afirma o Diretor do Programa, Professor Florencio Travieso.

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